quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Capítulo 3- É, eu não deletei.

Olho-o gaguejar enquanto me aproximo da mesa do professor. Não quero sentar lá e ser um destaque, então puxo a cadeira para um canto da sala. Num impulso, falo meio alto:
-As pessoas também não saem da escola? Tipo, vão para outra.
-Não. Os estudantes são bastante fiéis. -responde Joseph sorrindo.
Sorrio de volta e sento-me na cadeira, olhando para trás de repente. Percebo que as dez pessoas estão totalmente coradas. Espalho um sorriso pelo meu rosto, tentando transparecer simplicidade. Percebo que a única que reage é a cabelos verdes. Deixo minha cabeça cair de lado e aceno. Ela retribui e desvia o olhar. Olho para frente novamente e o encontro o professor me encarando com um olhar intenso. Arrumo-me na cadeira, temendo ter alguma coisa errada com minhas maneiras. Ele solta uma breve risadinha e diz:
-Não precisa de uma mesa para apoiar seu caderno? 
-Mesa? -digo franzindo minhas sobrancelhas- Trouxe o meu Ipad.
Sorrio e remexo minha minúscula mala arrasada. Pego meu Ipad preto e totalmente riscado e o abano um pouco, parecendo um pouco a antiga eu. Um burburinho toma conta do silêncio da sala, o que me faz ficar ainda mais insegura. Olho brevemente para meu antigo companheiro, negro e riscado. Lembro-me de quando ele era branco e eu era igualzinha àquelas metidas da minha sala. Meu cabelo cacheado batia em minha cintura, apenas a raiz era lisa e eu era cheia de não-me-toques. Me maquiava sempre: base, pó, corretivo, rímel, lápis, brilho labial... Agora eu não uso um pingo de maquiagem, minhas sardas saltam em meu rosto, assim como minhas olheiras. Meu cabelo está curto, liso e reto. Eu estou acabada, mas resisto pensar assim. É melhor ser eu agora. Demi. É muito melhor ser eu agora.
-Não usamos Ipads aqui, Demetria. -diz Joseph.
-Demi. -corrijo rispidamente.
-Demi. Continuamos com os cadernos. -ele sorri.
-Ah, sim. Não tenho cadernos. -eu digo colocando uma mecha de cabelo atrás da minha orelha e jogando meu Ipad de volta na mochila.
-Bem, então acredito ser melhor termos uma aula ao ar livre hoje, turma. -ele diz olhando para todos.
De repente, meu coração bomba no peito. Quero dizer, ter um professor super gostoso na sua frente já é um motivo. Agora imagine ter um professor super gostoso e legal na sua frente. Mordo meu lábio inferior e o olho. De repente, todos se levantam e fazem uma fila. Levanto-me logo em seguida e vou até o fim da fila. Andamos alinhadamente até um campo limpo e verde. Não havia flores, apenas uma grama macia que faz cócegas nos pés. Joseph pede para tirarmos os sapatos. Tiro meus all star surrado e sento-me no chão.
-Turma, hoje teremos essa aula livre enquanto adéquo a Demi. Fiquem a vontade! -ele diz enquanto se aproxima de mim.
Ele abaixa-se na minha frente e olha para mim. Os olhos dele deixam meus pelos do braço completamente arrepiado. Sorrio sem os dentes e ele devolve o sorriso.
-Então, Demetria, nós temos algumas regras aqui. -ele começa, sentando-se.
-Sim. -sorrio me perdendo nos olhos negros de Joseph.
-Primeiramente, usamos uniforme, que é de graça e você receberá em cerca de seis horas. Depois, eu tenho que dizer que sou o único professor de vocês, de todas as matérias e... -ele diz quando consigo viajar em seus negros olhos.
Analiso-o devagar. Sua barba rala, seu cabelo enrolado, suas maçãs do rosto levemente rosadas, seu nariz perfeitamente desenhado, o contorno de seus músculos em sua camiseta levemente apertada e, finalmente, sua boca. Uma boca que parece completamente tentadora. Fecho meus olhos e me aproximo lentamente. Sinto minha boca tocar a dele e nossos lábios finalmente se entrelaçam.

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E aí? Amaram? Comentem! Divulgação:


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sábado, 20 de outubro de 2012

Capítulo 2

-Começo de uma nova vida. -murmurro para mim encarando a imagem se aproximando.- Começo de uma nova vida.
Um homem alto e moreno abre a porta. Tem a aparência meio jovem, mas parece meio cansado ao mesmo tempo. Ao encontrar meus olhos com os dele, sinto uma onda de calor percorrer meu corpo. Ele realmente é bonito. Talvez seja a barba rala, ou o cabelo mal arrumado, mas mesmo assim, ele me parece intrigante. As olheiras marcadas abaixo dos olhos deixam-o com uma cara mais velha, mais homem, e menos garoto. Isso me faz ficar um pouco mais elétrica. Eu não quero mais me meter com garotos. Percebo seus olhos se arregalarem por trás da armação preta de seus óculos. 
-Sim? -ele pergunta enquanto me analisa da cabeça aos pés.
Olho-o por um instante antes de responder. Enquanto ele me analisa, meu coração bomba em meu peito como só com... Melhor nem citar esse nome. 
-Sou Demetria. Desculpe o atraso. -falo abaixando meus olhos.
-Demetria? Você é mesmo dessa turma? Ninguém entra nessa escola fazem 5 anos.
Olho para cima de repente. É realmente um colégio afastado, mas 5 anos é um pouco demais.
-Cinco anos? -exclamo chocada.
-Sim, exatamente. Você tem certeza que é daqui? -ele diz arrumando seus óculos e deixando-o incrivelmente sexy.
Hesito um pouco ao responder. Afinal, aquele colégio me parece realmente estranho. Como não entram estudantes lá? 
-Sim, sou. -arrisco-me curiosa.
-Então pode entrar. -ele diz, me dando passagem- Meu nome é Joseph, sou professor de história.
Aceno positivamente com a cabeça, estampando um sorriso em meu rosto. Olho para a sala e vejo cerca de dez pessoas. Todas direcionam seus olhos arregalados em mim. Eu nunca havia estudado em um lugar tão pequeno. Havia duas janelas e poucos raios de sol iluminavam a sala. Olho para o teto e não vejo nenhuma lâmpada, notando que a iluminação é apenas solar. As paredes são tão verdes quanto os cabelos de uma garota de lá. Procuro um lugar para sentar, mas não encontro nenhum. Olho para o Joseph, que abre um sorriso amarelo.
-Acho que não temos mais cadeiras, mas você pode sentar na minha mesa. -ele diz puxando a cadeira.
-Ah... -suspiro enquanto mordo meu lábio superior- Tem certeza que não tem problema?
-T-Tenho. -ele gagueja desviando meu olhar do dele.
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Parei aqui pessoal porque estou muitíssimo magoada. Eu demorei tempos e tempos para postar porque não tem reação. Digo, tenho um comentário e agradeço por isso, mas poxa, vocês não tem noção do trabalho que dá para pensar, criar, reinventar e escrever para vocês. Vou parar de escrever, então. Tchau ):

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Início da mini-fic: Jemi- Something to belive in

Olá meus leitores,
Então, aqui está o primeiro e exclusivo capítulo da mini-fic Jemi- Something to believe in. Espero que curtam!
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Capítulo 1

Meu primeiro dia... Meu primeiro ano... Minha vida começando agora! Decidi deixar meu passado de lado e ser quem eu sou. Decidi não ser mais fofa. O amor morreu pra mim. Meus cabelos compridos iam até minha cintura, até eu cortá-los, batendo em meu queixo. Estava cansada de sofrer por amor. No primeiro ano do colegial, não é fácil mudar assim: as pessoas só te julgam. Mas eu mudei, cresci. Novo colégio, novos amigas. Pois é, amigas. Eu nunca tive nenhum amigo, pois sou completamente péssima com garotos. Isso desde o Ashton, que quebrou meu coração. Dezesseis anos, uma vida livre. Nada me impede. Vamos viver.
Parei antes das escadarias sorrindo como uma boba, era um novo início. O colégio era branco, grande e totalmente lindo. Eu nunca imaginava que mudar de cidade iria me fazer tão bem. Uma cidade do interior. Sempre fui bem ligada com a natureza, quero dizer, quando eu era aquela garota. Mesmo assim, não podemos abandonar absolutamente tudo que fomos um dia. E eu ainda amava o cheiro das árvores. Subi as escadas que levavam a entrada da escola cheia de esperança. Quando cheguei ao topo daquela escadaria e parei para analisar melhor cada detalhe daquilo, alguém esbarrou em mim. Cambaleei, interrompendo meu momento. Olhei para trás, procurando quem havia feito aquilo e observei seu rosto: um garoto.
-Desculpa. -ele falou enquanto pegava algumas de suas coisas que haviam sido derrubadas- É que eu estava atrasado.
-Tudo bem. -sussurrei quase sem voz e corri para dentro da escola.
Balancei minha cabeça durante a corrida: era um garoto! Percebi que não havia ninguém nos corredores, o que me desesperou um pouco. Eu estava atrasada? Eu estava... Ah, não, eu estava atrasada. Parei de correr e procurei a secretaria. Olhei pouco, já que uma mulher com cara de responsável veio ao meu encontro. Ela usava um batom vermelho demais para seu tom de pele e... Ok, esse negócio do batom foi totalmente antiga eu. Eu quis dizer que ela não era bonita e parecia completamente desajeitada. Era tipo eu. 
-Menina, por que não está na aula? -perguntou a mulher com uma voz estridente.
-Eu não sei para onde ir... Sou nova aqui. -falei sem olhar para ela.
-Qual é o seu nome? -ela perguntou novamente.
-Demi. Só Demi. -respondi séria.
Pensamentos começaram a passar pela minha cabeça no mesmo instante que me apresentei. Eu era Demi agora. Demetria Devonne Lovato. Eu era ela.
-Ah, a garota nova... -ela disse quebrando meus pensamentos- Eu sou a diretora do colégio. 
-Muito prazer. -eu disse.
-Preciso avisar que esse tipo de vestimenta não é adequado para o colégio.
Olhei-me confusa. Eu usava jeans, uma blusa preta de um ombro só, meu cabelo estava desarrumado e totalmente repicado como sempre e meu tênis, absolutamente nojento. Além da mecha de cabelo que caía na minha bochecha direita. Era a normal eu.  
-Temos uniformes. -ela especificou rindo de leve- Sua sala é aquela ali.
Ela apontou para uma porta marrom com um vidro embaçado no meio e eu me despedi. Respirei fundo e bati na porta.
-Começo de uma nova vida. -murmurrei para mim encarando a imagem se aproximando.- Começo de uma nova vida.
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E aí gente? Gostaram do começo? Meio confuso né? 

domingo, 30 de setembro de 2012

Novidades!

Olá pessoal!
Então, cá estou eu de novo, não é? Bom, fiquei muito muito muuuuito animada com uns comentários que venho lendo de uns dias pra cá. Não só aqui, mas também no Jemi- Tudo é real. Então, com isso estou voltando a postar aqui nesse blog, o que acham? Será uma mini-fic, a qual não escolhi o tema ainda, mas ela existirá. Vou tentar inventar uma sinopse e pensar sobre o que será. O que vocês querem? Jemi, Nemi, Jelena? Tipo, eu sei que o blog é Jemi- The song of love, mas como vai ser uma mini fic eu posso mudar um pouco.

A história será assim:  Meu primeiro dia... Meu primeiro ano... Minha vida começando agora! Decidi deixar meu passado de lado e ser quem eu sou. Decidi não ser mais fofa. O amor morreu pra mim. Meus cabelos compridos iam até minha cintura, até eu cortá-los, batendo em meu queixo. Estava cansada de sofrer por amor. No primeiro ano do colegial, não é fácil mudar assim: as pessoas só te julgam. Mas eu mudei, cresci. Novo colégio, novos amigas. Pois é, amigas. Eu nunca tive nenhum amigo, pois sou completamente péssima com garotos. Isso desde o Ashton, que quebrou meu coração. Dezesseis anos, uma vida livre. Nada me impede. Vamos viver.

Gostaram? Comentem!

Obrigadaaa!

Ps: Começarei em breve!

Ps²: sigam http://truelovefanfics.blogspot.com.br/

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Divulgação

Oi gente! Sim, eu continuo aqui. Não, eu não consigo largar o blog. E sim, obrigada por estar lendo essa postagem. Então, só estou aqui mesmo pra cobrar a leitura do meu outro blog e divulgar o blog de uma pessoa fofinha que passou por aqui E comentou. Então, vão lá no meu blog, leitores lindos! No post abaixo divulguei a sinopse e o endereço, só que ninguém comenta lá e mesmo viciada em escrever como sou, não posso postar porque não tenho resposta. Portanto, me faz um favor e passa lá? *-*

Agora a divulgação, lê aí gente: http://dianaisabelpinto.blogspot.pt/


Obrigada por sua atenção!

Julia

domingo, 1 de julho de 2012

Divulgação + oi!

Olá pessoal! To com uma saudade desse blog! Não escrever a fic me deixa um pouco triste as vezes, e ainda pensar que ela acabou mais ainda! Mas quem quiser ir me acompanhando, tenho outro blog! Ele é bem menor, e a fic acabou de começar: http://jemitudoereal.blogspot.com.br/ ! Mas, pessoal, eu preciso de dois comentários para escrever o próximo capítulo e estou doida para escrevê-lo! Por que vocês não passam lá e dão sua opinião? Vou postar a sinopse aqui para ver se vocês gostam. E só para avisar: eu não parei de escrever essa fic pra sempre, é temporário, ok? É que eu também estou planejando escrever um livro e... Isso dá bastante trabalho, não é? Bom, aqui está a sinopse! Visitem e comentem muito, prometido?

"Demi, a garota dark? Eu a conheço claro!" "Quem é Demi?" "Demi... Ela até que é bonitinha... Para um garoto!"

Com os cabelos escondendo seu rosto, Demetria foi enfrentar mais um dia de aula normal... Até bater no carro de alguém. Um alguém que não acho que ela fosse elA! E tampouco achou que ia se apaixonar. Só que o verdadeiro amor de Demi era outro alguém, desde que se conhecia por gente. Só que ela começa a namorá-lo e quatro anos passam até ela ir para a faculdade e encontrar o alguém. O alguém que amassou sua bicicleta a quatro anos. O alguém que a amou intensamente a quatro anos. O que será que vai acontecer? Leia em http://jemitudoereal.blogspot.com.br/ !




Beijos e leiam muito, ok? Até o próximo post!

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Capítulo 22 – 2ª Temporada (Último)


Capítulo 22- 2ª Temporada


Eu o abracei e senti as lágrimas quentes descerem por minhas bochechas. Como poderia eu estar apaixonada por alguém que já me fez tão mal? Ele me soltou do abraço e encostou sua testa na minha. Passou mãos por minha nuca e fechou seus olhos. Aproveitei para observar mais de perto seu rosto tão sereno e suspirei. Ele encostou nossos narizes e me beijou devagar, me fazendo arrepiar. Meu coração começou a bater mais rápido e senti vontade de não soltá-lo nunca mais. Entrelacei minhas mãos em volta de sua cintura e sorri entre o beijo. Ele sorriu de volta e uma música começou a tocar. Largamos o beijo, assustados, era uma coletiva que começava. Olhei para ele e sorri, ele sorriu de volta, e voltamos a nos beijar.


E eu achava que era impossível estar tão apaixonada. Era claro que era ele quem eu precisava. Era óbvio que eu me apaixonaria por ele desde a primeira vez que o vi. Eu simplesmente não sei o que veio a acontecer para nos separarmos. Ele era o amor da minha vida, e sempre seria. Sem ele eu não era completa. Voltamos pra nossa casa e, ao abrir a porta, senti como se nunca tivesse entrado de verdade lá. Tudo estava colorido, o sol batia na sala de estar e tudo estava perfeitamente arrumado. Virei-me e encarei o Joe. Sorri, e ele logo em seguida. Ele me abraçou e fechou a porta, suavemente. Ele começou a me beijar e me encostou na parede, me senti voltar ao passado. Subimos ao quarto, ele me levou no colo. Foi um dos melhores dias da minha vida. Eu não podia querê-lo mais do que eu tinha agora. Quando acordei de manhã, ele estava parado na porta do quarto: café da manhã na cama! Dei um gritinho, acredite, não só pelo café. O sol atravessava a janela de nosso quarto e se encontrava com seus olhos, deixando-os mais claros. Mordi meus lábios e ele pulou na cama. Aquilo me trouxe uma nostalgia que me deixou arrepiada. Ele ligou o rádio e a música Kiss Me Slowly- Parachute, estava tocando.
-Hold my breath as you're moving in, taste your lips and feel your skin. When the time comes, baby don't run, just kiss me slowly. -ele cantarolou, olhando para os meus olhos e me beijando, logo após o último verso. Sorri e fiz uma careta para ele. Ele me beijou de novo, rindo.Era óbvio que eu nunca me separaria dele. Eu nunca poderia me apaixonar por alguém o tanto quanto estou. Joseph. Não acredito que posso tão facilmente passar o flashback do nosso amor, tão longo. Meu marido, tenho orgulho em dizer.


Passaram-se 3 anos desde aquele dia. Não sei explicar muito bem o que aconteceu desde lá. Na verdade, eu engravidei do Joe naquele dia. E agora temos uma linda filha, Dakota. Zac disse que me amava, só que como vampiro não tinha como ficar comigo e se conformou facilmente quando disse que estava grávida. Ele é o meu padrinho agora! E também está namorando Ashley (Greene), uma vampira que veio do Caribe. Selena me explicou o que aconteceu. Nick foi até a casa dela e disse que sentia muito por tudo e que estava louco para ver sua filha. E bem nessa hora, chegou a hora do parto da Selena. Eles quase morreram, como esperado... Mas Nick viu o nascimento de seu filho, e eu sou a madrinha dele, Jonatan. Eu e Joe seremos para sempre o que sempre fomos: duas pessoas criadas para ficarem juntas. Nós passamos por muita história mas eu tenho certeza que nunca existiram duas pessoas assim como nós, que se amam acima da própria vida. Somos felizes e lado a lado nunca deixaremos de ser.


Fim
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Então gente, eu sei que foi meio inesperado, mas eu acabei a fic aqui ;) Gostaram? Por favor, comentem, porque não vai ter outra temporada. Pode ser que eu crie outro contexto, com outros personagens, mas eu acho que essa aqui já durou tanto tempo né? Comentem muito porque eu preciso do apoio de vocês para fazer outra, ok? Obrigada pelo tempo e a paciência que tiveram para ler essas fic tãao demorada! 


Beijos,
Julia..

domingo, 22 de abril de 2012

Capítulo 21 – 2ª Temporada


Bom dia, pessoal! Aqui está o novo epi, espero que gostem! Obrigada pelos lindos comentários!

Capítulo 21 – 2ª Temporada

“Dizem que quando nós morremos, Deus nos separa em duas parte, uma um homem, e outra uma mulher, e que nós os encontraremos aqui, na Terra. E eu deixei escapar a minha metade, pra sempre.”

*

Bom, preciso colocar minha cabeça em ordem. Zac= Vampiro (essa parte já entendi, principalmente depois de ele mostrar os caninos e de dizer que só se alimenta de bolsas de sangue doadas); Joe= Magoado (essa parte já mais complicada, já que eu também estou); Nick e Selena= Felizes e com o bebê (essa parte também está mais complicada, já que a Selena ainda não teve tempo de me explicar a história inteira) e finalmente Demi=Confusa.

Depois de Zac ter me explicado tudo sobre ser um vampiro, (o que sabe, não é muito fácil de entender a menos que você já tenha assistido Crepúsculo) ele disse que era apaixonado por mim desde que me viu e que só foi embora do apartamento por medo de matar o Joe, por ciúmes. Matar o Joe pareceu muito fácil para ele, já que é só ir lá e sugar todo o sangue dele. O que, lembrando, eu não quero que aconteça. Eu gosto muito do Zac, mas eu amo o Joe. Só que o Joe é um idiota, e o Zac não. O Zac faria tudo por mim. E nunca me deixaria passando fome, ele ama me ver comendo, ele diz que isso faz ele se sentir como se ele mesmo estivesse comendo. Só que, o Zac, diferente do Edward, não tem uma atração louca pelo meu sangue, ele, na verdade, detesta o sangue humano, traz más lembranças a ele. Bom, depois de tudo que ele me contou, ele me levou pra minha casa e tinha um recado de Joe. “Demi, precisamos conversar, por mais que você não me ame, eu não quero te perder, nós passamos por tantas coisas, por favor, me encontre hoje, às seis horas, no lugar onde nós nos conhecemos.” Lugar que nós nos conhecemos, eu sabia bem. Prédio Empire, 78, andar 3. O relógio marcava quatro e meia, dava para eu me arrumar e apagar minhas enormes olheiras. Coloquei um vestido florido e uma sapatilha. Eu não queria vê-lo, eu tinha vergonha de olhar pra ele. Eu fui rude e terrível, mas pensar nisso só me deixava mais nervosa, então logo que terminei de me maquiar, peguei minha lambreta e fui.

Quando cheguei lá, logo o vi. Ele estava exatamente como na primeira vez que o vi. Sua roupa casual, seu cabelo bagunçado e seus olhos continuavam os mesmos. Quando ele me viu, sorriu. Eu, por coincidência, também vestia a mesma roupa de quando nos conhecemos.

-Demi. Precisamos conversar. -ele disse, se aproximando e deixando a mostra suas olheiras pesadas e seus olhos vermelhos.

-Eu sei, Joe, me desculpa. A verdade é que eu te amo, eu te amo de verdade. Mas você me magoou muito, muito mesmo. –eu disse, deixando escapar uma lágrima rebelde- Você não era mais a mesma pessoa naquela turnê. Eu conheci o Zac e ele sempre foi maravilhoso comigo. Eu me lembrei de você. Do antigo você. Só que não era você. Então, quando te vi, a saudade tomou conta de mim e me levou até você. Mas depois eu estava tão destruída emocionalmente que só queria te destruir. Eu te amo muito, muito mesmo, e não quero que você se vá, só que eu não vou conseguir tão rápido me recuperar. Agora, me explica, por quê? Por que você fez isso comigo?

-Demi, eu amo você. Eu nunca quis te magoar. Você é meu raio de sol. Eu nunca irei embora, sou louco por você.  Só que como posso me dizer como me senti? Você, lá, linda, perfeita, simpática, engraçada... E um monte de homens. Eu sou um estúpido. O Big Rob fez a minha cabeça, ele disse que todos se apaixonariam por você e que eu te perderia se te deixasse ir aos shows. Além disso, ele disse que você ia me deixar mal e me impediu completamente de falar com você. Demi, eu te digo, você não tem noção de como eu queria destruir aquela porta que nos separava. Eu dormia todo dia junto a ela. Eles me impediram de sequer falar com você e colocaram essa ideia na minha cabeça. Eu fui um monstro. Não tenho justificativa. Só que eu te amo, você é o ar que eu respiro, você é tudo que eu tenho. Eu amo você, de verdade.

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E aí, gostaram? Se sim ou se não comentem! Obrigada!

domingo, 15 de abril de 2012

Capítulo 20 - 2º Temporada

Oi gente! Primeiro eu queria pedir desculpas pela demora, é que eu to em época de provas, aí fica difícil postar, né? Segundo, eu queria agradecer pelos dois lindos comentários de duas lindas pessoas que leem o meu blog. Obrigada gente, vocês que me fizeram postar! Terceiro o capítulo tá aí:



Capítulo 20 – 2ª Temporada

De repente, percebi o que estava fazendo. A dor que eu estava convivendo durante todos esses dias voltou e aquele desespero que eu senti pelo Joe sumiu. Não que eu não o amasse mais, só que a dor. A dor que ele causou em mim era muito mais devastadora. Eu o empurrei, deixando-o confuso. Olhei para os lados e Zac não estava mais lá. Olhei Joe novamente, só que uma raiva imensurável tomou conta de meu sangue.

-Você. Como você pôde? Eu tenho nojo de você. Você me deixa sozinha, nas ruínas, sem comer, sem viver e vai para os palcos? Como você pôde? Seu... Seu... Você não me ama, você me usou. Você não presta. E agora quem não te ama sou eu. –cuspi as palavras, aliviando a dor e me sentindo bem mais limpa. Eu queria magoá-lo, assim como ele fez comigo.

-D-Demi, você não me ama mais? –ele perguntou, rasgando meu coração e colocando um nó maior em minha garganta. Eu sabia que o amava. Eu sabia que o amava mais que tudo. Demorou um tempo para eu responder, deixando os olhos dele encharcados. Eu comecei a chorar também, e então, sai correndo dali, o mais rápido que pude. As lágrimas me cegaram, eu mal sabia aonde ia. Eu só não queria vê-lo. Comecei a me sentir culpada pelo que tinha dito. Era a parte de mim mais terrível que falou com ele naquele momento. Eu não sou assim, eu queria gritar pra ele que eu não era assim e que eu o amava mais que tudo. Mas o que estava me matando é que eu não podia, o nó preso em minha garganta não me deixava. De repente, me senti caindo e logo depois uma pessoa me segurando. Ele limpou meus olhos e sorriu pra mim. Era o Zac.

-Demi.

-Zac.

Quando me vi novamente, estava voando. Não, é sério, eu estava voando. Primeiro achei –e torci- que fosse um pesadelo. Mas eu estava voando mesmo. Olhei para Zac, que sorriu de lado. Então eu soltei um grito, mas um grito muito alto mesmo.

*

-Quer dizer que você é...É...?

-Um vampiro, isso. –Zac respondeu com a maior naturalidade do mundo. Só que acho que não há naturalidade suficiente para um vampiro dizer que é normal.

-Por isso que sua casa é tão claro e... E que você não come? Ah, e que você voa?

-Uhum.

-Ah, agora entendi. –eu falei, desmaiando.


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E aí gente, gostaram? Comentem muito, tá? (:

sábado, 31 de março de 2012

Capítulo 19 – 2ª Temporada


Capítulo 19 – 2ª Temporada

Eu me levantei com o barulho da chuva batendo na minha janela, estava escuro, mal parecia que estava tão cedo. Olhei para o relógio, que marcava 7 horas. Levantei-me, fiz minha higiene e coloquei uma roupa simples. Desci até a cozinha e comecei a comer uma maçã, até a campainha tocar. Fui caminhando até a porta estranhando a visita e olhei pelo olho mágico. A imagem estava distorcida, embaçada. Abri a porta e no mesmo instante senti meu queixo cair numa velocidade incrível. Era ele, é, ele. Ele me olhou com os olhos transbordando e sem mais delongas me abraçou. Senti o calor do corpo dele como se eu nunca tivesse. Eu estava em estado de choque, não retribui o abraço e fiquei sem reação. Quando ele me soltou, uma tontura me atingiu e a última coisa que eu vi foram os braços dele me segurando. Acordei vendo um rosto familiar, mas não tanto, aqueles olhos... Zac. Olhei a minha volta e eu estava na casa do Zac. Tentei me levantar, mas a tontura me impediu.

-Z-Zac?

-Demi! Fiquei tão preocupado! Não faça mais isso! Você não comia há muito tempo não é? –de repente, me lembrei de tudo, do desmaio e do Joe.

-Joe? Joe? –gritei.

-Joe? –Zac repetiu- É o cara que te trouxe aqui? O moreno?

-Ele me trouxe aqui? –perguntei incrédula.

-Bem, não exatamente... Eu o escutei pedindo por ajuda lá na sua casa e fui correndo ver o que era. Fiquei muito preocupado. Aí eu sugeri que você viesse pra cá, enquanto ele ia até a farmácia, comprar um pouco de analgésico.

-E ele deixou?

-Bom, ele foi um pouco relutante, mas expliquei que já nos conhecíamos e que éramos amigos e então, ele deixou. –nesse momento, a porta se abriu e lá estava. Lá estava o meu marido. Ou meu ex-marido, não sei bem. Marido. Eu sempre pensei que marido era uma coisa completamente diferente. Alguém que fica com a gente nos momentos difíceis, não vai embora ou simplesmente abandona. Mas ele ainda me faz sentir do jeito que me senti quando o conheci. Esse é o problema.

-Joe? –chamei, e o meu desejo de beijá-lo foi maior do que eu esperava. Levantei-me lentamente, esquecendo da dor e andei até ele. Entrelacei minhas mãos ao redor de ser pescoço e olhei no fundo daqueles olhos cor de mel-

-Demetria. –ele sussurrou no meu pescoço. Joe passou suas mãos pela minha cintura e ficamos congelados, olhando um para o outro, sem reação. Esqueci que estava na casa do Zac, esqueci que o odiava e esqueci-me de tudo. Fechei meus olhos e me aproximei lentamente do rosto dele. Estávamos tão perto que pude sentir seu coração pulsando. Encostei meus lábios nos deles e nos beijamos. Com certeza, foi o nosso melhor beijo. Estava ardendo de amor, saudades, raiva, dor, medo. Medo de perdermos um ao outro. Quando acabou, o encarei e viajei um pouco em seus olhos. Meu, meu, meu... Meu oxigênio. O Joe era meu oxigênio.


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Oi pessoal! Só escrevi novamente pra dar outra chance. Porque eu não acredito que ninguém comentou. Ninguém, ninguém mesmo! To muito chateada ): Se não tiver outro eu paro de escrever. Espero que tenham gostado

Beijinhos ):

sábado, 17 de março de 2012

Capítulo 18 – 2ª Temporada


Capítulo 18 – 2ª Temporada

Olhei para o rosto pensativo dela. Após uns 5 minutos ela levantou o rosto e olhou pra mim dizendo:

-Ok, eu vou pra casa e falo com ele. Tchau Demi e muito obrigada –ela me abraçou- Me deseja sorte.

-Claro! –falei sorrindo e a vi levantar e sair da minha casa, a sensação de conforto passou e foi tomada por um vazio enorme que me fez perder a esperança. Ele não ia voltar, ele não me amava mais, acabou. Levantei-me do sofá e subi os degraus até meu quarto, abri minha gaveta e peguei uma caixa de veludo, tirei meu anel e fiquei olhando, pensando sobre toda a minha vida com o Joe. Já passamos por tanta coisa juntos, por um momento, senti que era a coisa certa a fazer, coloquei o anel na caixa de veludo e o coloquei na gaveta o mais rápido que pude, para não me arrepender. Saí de lá temendo que fosse o fim do nosso relacionamento, ainda havia aquela ponta de esperança, que ele voltasse e me pedisse perdão. Fiquei um tempo pensando sobre isso e resolvi nadar um pouco no lago. Troquei-me e fui até lá, sem pensar pulei na água, que fez meu corpo gelar e se arrepiar, nadei até o outro lado do lago e lá percebi que havia alguém me observando. Enxuguei meus olhos para ver melhor e dois olhos azuis brilharam em minha direção. Sem pensar, nadei até lá e era Zac embaixo de uma árvore, sem nem se aproximar do sol. Saí do lago e fui a sua direção, estava um calor quase insuportável, então não me importei em pegar uma toalha. Cheguei bem próxima e perguntei:

-Ei, Zac. Por que não vem para o Sol?

-Oi Demi, ah, eu não estou afim, não gosto do Sol.

-Ah, tá bom. Como vai?

-Muito bem, obrigado. –sorriu ele em minha direção- Tive uma ideia, por que não vem dar um passeio pela cidade comigo?

-Ah, seria ótimo! Espera aí que eu vou me vestir. –saí correndo e fui colocar meu vestido, quando voltei, Zac continuava sorrindo e logo fomos para o carro dele. Durante a viagem, conversamos muito, e foi bem divertido, eu sempre me divertia na companhia do Zac. Ele colocou música e fomos cantando.  Quando chegamos à cidade, ele me levou a um shopping e quando anoiteceu fomos a um parque de diversões. Nós visitamos todos os brinquedos e ele ganhou uma minhoca de pelúcia pra mim, desde que tinha chegado da turnê, nunca tinha me divertido tanto. Quando estávamos voltando pra casa, ele parou no píer e a lua estava enorme.

-Ah, Demi, me diverti tanto hoje. É ótimo ficar com você - ele me disse com um sorriso de orelha a orelha.

-eu ri- É ótimo ficar com você também. Eu não tinha me divertido tanto desde que voltei pra cá.

-Mas você não me contou, por que voltou pra casa?

-Ah, é uma longa história. Importa-se se eu não falar sobre isso agora? Não é uma coisa muito confortável pra mim.

-Claro, não quero incomodar. É que eu fico me perguntando por que uma garota como você não tem namorado.

- Uma garota como eu? –eu o olhei sorrindo-

-É, uma garota divertida, engraçada, simpática e linda, como você. –ele falou totalmente à vontade-

-Ah, -falei corando- Vai ver eu ainda não encontrei a pessoa certa.

-É, vai ver.

Depois disso, ele me levou pra casa e começamos a nos ver todos os dias, cada vez mais ficávamos mais amigos, eu comecei a esquecer tudo de ruim, mudei o número do meu celular, mas uma coisa não mudou, meu coração continuava partido, e acho que isso nunca vai mudar. Até um dia.

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Obrigada pelos comentários, meus leitores lindos! Espero que tenham gostado! Comentem muito, prometem?

sexta-feira, 9 de março de 2012

Tipo, wtf, por que ela só postou agora?

Olá gente linda! Hoje eu fiquei com muita, muita vontade mesmo de dar uma olhadinha nesse blog. Aí, por curiosidade eu fui nas estatísticas, e por mais incrível que pareça, algumas pessoas ainda entram nesse blog! E ele foi deixado de lado a um tempinho, pobrezinho. E como hoje é sexta e eu não tenho nada pra fazer, resolvi voltar com a fic. Mas não se empolguem muito, só entro as sextas quando não tem lição de casa e aos domingos, quando não tem prova. Desculpem por demorar tanto, e como um pedido de perdão, vai aí os dois próximos capítulos de Jemi- The Song of Love com muito amor pra vocês!


16º Capítulo – 2ª Temporada
-Demi, nunca conheci uma Demi. Primeira da minha vida.
- Meu nome é Demetria, é que todos me chamam de Demi -eu disse, rindo timidamente-. O seu nome é Zachary não é ?
-É sim, é que também estou acostumado com Zac. –ele falou e direcionou o olhar pro meu pescoço-
-O que foi ? O que há de errado com o meu pescoço? Está sujo ? –perguntei envergonhada-
-Não, é que tem um pouco de chocolate nele –ele riu-
-Ai, sabia, eu sempre me sujo com chocolate –revirei meus olhos-
- Eu limpo pra você –ele se aproximou de mim, tirou as luvas que estava usando para jardinagem, segurou meu pescoço e passou seu polegar para limpá-lo. Por impulso fechei meus olhos. Ele logo tirou sua mão e eu abri meus olhos antes que ele percebesse que eu os havia fechado- Então, minha vizinha né ? E essa aliança aí ?
-Ah, isso, claro, er. Obrigada, er. Por limpar -olhei o nome do Joe cravado na aliança e depois olhei para o Zac novamente-  Mas isso, isso não é nada –meu sorriso desapareceu na hora em que eu falei essas palavras. Logo depois desviei meu olhar envergonhado-
-Ah, me desculpe pela intromissão. Eu não queria. Mas, mesmo você me odiando depois disso, que tal ir jantar na minha casa essa noite ? Que tal às 8 ? –ele olhou esperançoso pra mim-
-Claro, está ótimo pra mim –voltei meu olhar pra ele e abri um sorriso murcho- Tenho que ir. Tchau Zac. –me virei e fui andando devagar até a porta da minha casa e a abri-
-Tchau Demi, prazer em conhece-la –ele falou antes de eu bater a porta, me jogar no sofá e começar a chorar, me lembrei de tudo sobre o Joe. Sobre seus olhos negros, sobre seus traços perfeitos, sobre sua barba rala que contornava a sua boca perfeita, os seus cachos que contornavam seu rosto inesquecível, seu corpo escultural que me fazia suspirar e seu abraço que agora me faz chorar. Ninguém podia substituir o Joe, seu jeito engraçado, divertido, doce, maravilhoso de ser. Ninguém podia apagar meu amor por ele. E eu continuo achando que isso é impossível. Eu amo o Joe, amo demais. Esquece-lo é uma proeza impossível pra mim. Não sei como viver sem seu jeito aconchegante. Não sei como vivi sem ele por 18 anos. O Zac é lindo, simpático, engraçado, mas nada pode substituir o Joe. Nada. Me levantei daquele sofá sem vontade alguma de sair de lá, mas minha barriga implorava por comida. Olhei no relógio, 6:30. Resolvi comer qualquer coisa de casa. Achei uns 3 pacotes de miojo e fiz. Quando ficou pronto comi os 3 pacotes de uma vez. Faziam horas que eu não comia. Quando acabei deixei meus pratos lá e subi pra vestir alguma coisa, peguei a primeira roupa que vi na minha frente. Estava larga. Eu devo ter emagrecido uns 5 quilos na minha viagem, afinal, eu não comia quase nada, quando fiquei pronta, disparei para a casa do Zac.

17º Capítulo – 2ª Temporada

Toquei a campainha com pressa e ouvi um baixo “já vou”. Esperei um pouco e ouvi a chave da porta virar.
-Oi Demi, chegou rápido –falou ele já abrindo a porta-
-O caminho é curto –eu falei brincando sem humor algum-
-Pode entrar ! –ele me deu espaço rindo, eu entrei e a casa dele era clara, mas com poucas janelas, quando entrei vi uma mesa comprida e enorme. Fiquei um pouco confusa, pois não havia televisão, não havia sofá, só a grande mesa ocupava a enorme e clara sala. A luz das lâmpadas pregadas nas paredes brancas incomodavam meus olhos. Não sei como alguém podia conviver numa luz tão impressionante. Ele me encarou e desviei meus pensamentos.
-Quer conhecer a cozinha ? –ele me perguntou misterioso. Assenti e entramos numa sala um pouco mais escura do que a principal, havia uma enorme geladeira, um fogão, uma pia enorme e uma bancada que vinha de uma parede a outra, feita de marfim. Abri minha boca pra falar, mas antes ele me interrompeu.
-Eu trouxe aqui pra me ajudar a levar a comida pra mesa, se não se importa, é claro. –ele sorriu-

-Não, é claro que não me importo –nós pegamos o jantar e colocamos na enorme mesa, ele tinha “feito” Strogonoff de frango com champignon, arroz integral, sala com molho rose e Petit gatou. Na verdade, ele disse que fez, mas eu achei a nota da compra em cima do balcão. Mesmo assim, foi fofo da parte dele. Nós nos sentamos um em cada ponta da enorme mesa. Eu achei realmente estranho, mas resolvi não me importar. Ele parecia não achar nada apetitoso o belo jantar que ele havia comprado. Por outro lado, eu estava faminta- Zac, você não vai comer ?

-Ah, não, me desculpe, mas eu não costumo jantar a essa hora. Eu imaginei que em torno desse horário seria o seu jantar, então resolvi marcar.

-Oh não Zac, eu espero a hora do seu jantar. Eu não me importo -falei mentindo-

-Tudo bem, pode comer, eu não me importo. Eu não estou com a mínima fome, mas pelo jeito você deve estar faminta.

-Tá bom –não recusei a oportunidade, tudo parecia encomendado do melhor restaurante daquela cidade. Coloquei a comida no meu prato e dei uma garfada. Percebi que ele me olhava fixamente- O que foi ?

-Nada. Não é nada –ele sorriu e a noite foi seguindo. Eu e ele, impressionantemente, tínhamos muito em comum. Foi muito divertido. Quando me dei conta, já havia passado de meia noite. Me despedi e voltei a minha casa. Deitei na minha cama esgotada pelo dia pesado.  Fechei meus olhos e me lembrei de Joe. Percebi que durante aquele jantar, consegui deixar meus pensamentos distantes dele. Aquilo foi realmente estranho. Foi à primeira vez naquele dia que por um instante eu esqueci o Joe da minha vida. Quando dei conta já havia adormecido. Acordei no outro dia pensando no Zac, seu jeito incrivelmente misterioso e engraçado me impressionava do modo que ninguém já havia feito. Tomei meu café, mas ouvi a campainha tocar na hora em que acabei. Fui bem lentamente abri-la, meu sono impedia meus pensamentos imediatos, então nem olhei pelo olho mágico, como costumava  fazer desde que sai daquele avião, abri a porta e um sorriso amigável me impressionou, Selena.

-Selena –a abracei com lágrimas brotando em meus olhos a muito pouco secos, uma onda de eletricidade passou direto pelo meu corpo, pela primeira vez naquelas semanas me senti em casa novamente –

-Demetria –falou ela me soltando e quase caindo pra trás pelo grande volume de sua barriga, me assustei e a levei imediatamente ao sofá.

-Ai Sel, que saudades –falei choramingando-

-Deem, eu sei de tudo. Eu sinto muito.

-Mas... como você sabe ?

-O Nick, ele me ligou desesperado, gritando, enfim, acho que a gente terminou.

-COMO ? Mas Sel, e o bebê ? E tudo que vocês planejaram ?

-Acabou, demi. Tudo acabou. As coisas não duram pra sempre. Aconteceu uma infelicidade, agora eu vou pra faculdade e continuar minha vida sem o Nick.

-Mas Sel, vocês foram feitos um para o outro, o amor não pode ter acabado assim. O bebê deveria unir vocês.

- Ah, eu não sei, Demi. Mas, vamos parar de falar de mim, não é? Uma hora isso se resolve. É claro que não vai ser fácil eu viver sem o Nick, mas não tem como voltar. Agora eu quero saber de você e do Joe.

-Sel, eu não to com a mínima vontade de falar sobre isso. Quer comer alguma coisa?

-Não, obrigada, já comi em casa. Nossa, eu sempre achei que a gente ia ser feliz pra sempre, que nem nos livros, eu tava vivendo um filme, sabe. Até eu descobrir da Eliza.

-Eliza? Ela é menina? –falei empolgada- Ai meu deus –abracei a barriga da Sel- que linda, você não pode simplesmente dá-la. Ela é uma criança, você e o Nick são os pais e devem cuidar dela. Ouça-me. Sel. Só dessa vez. Vai pra casa e liga pro Nick, conta sobre seus medos e diz que você quer ter esse filho. Por favor.

-Ah, Demi, como se fosse fácil.

-É fácil –falei interrompendo-a – Você é quem tá complicando. 

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Pronto, aí está! Muito obrigada por lerem e comentem muuito! Beijos e queijos.