sábado, 31 de março de 2012

Capítulo 19 – 2ª Temporada


Capítulo 19 – 2ª Temporada

Eu me levantei com o barulho da chuva batendo na minha janela, estava escuro, mal parecia que estava tão cedo. Olhei para o relógio, que marcava 7 horas. Levantei-me, fiz minha higiene e coloquei uma roupa simples. Desci até a cozinha e comecei a comer uma maçã, até a campainha tocar. Fui caminhando até a porta estranhando a visita e olhei pelo olho mágico. A imagem estava distorcida, embaçada. Abri a porta e no mesmo instante senti meu queixo cair numa velocidade incrível. Era ele, é, ele. Ele me olhou com os olhos transbordando e sem mais delongas me abraçou. Senti o calor do corpo dele como se eu nunca tivesse. Eu estava em estado de choque, não retribui o abraço e fiquei sem reação. Quando ele me soltou, uma tontura me atingiu e a última coisa que eu vi foram os braços dele me segurando. Acordei vendo um rosto familiar, mas não tanto, aqueles olhos... Zac. Olhei a minha volta e eu estava na casa do Zac. Tentei me levantar, mas a tontura me impediu.

-Z-Zac?

-Demi! Fiquei tão preocupado! Não faça mais isso! Você não comia há muito tempo não é? –de repente, me lembrei de tudo, do desmaio e do Joe.

-Joe? Joe? –gritei.

-Joe? –Zac repetiu- É o cara que te trouxe aqui? O moreno?

-Ele me trouxe aqui? –perguntei incrédula.

-Bem, não exatamente... Eu o escutei pedindo por ajuda lá na sua casa e fui correndo ver o que era. Fiquei muito preocupado. Aí eu sugeri que você viesse pra cá, enquanto ele ia até a farmácia, comprar um pouco de analgésico.

-E ele deixou?

-Bom, ele foi um pouco relutante, mas expliquei que já nos conhecíamos e que éramos amigos e então, ele deixou. –nesse momento, a porta se abriu e lá estava. Lá estava o meu marido. Ou meu ex-marido, não sei bem. Marido. Eu sempre pensei que marido era uma coisa completamente diferente. Alguém que fica com a gente nos momentos difíceis, não vai embora ou simplesmente abandona. Mas ele ainda me faz sentir do jeito que me senti quando o conheci. Esse é o problema.

-Joe? –chamei, e o meu desejo de beijá-lo foi maior do que eu esperava. Levantei-me lentamente, esquecendo da dor e andei até ele. Entrelacei minhas mãos ao redor de ser pescoço e olhei no fundo daqueles olhos cor de mel-

-Demetria. –ele sussurrou no meu pescoço. Joe passou suas mãos pela minha cintura e ficamos congelados, olhando um para o outro, sem reação. Esqueci que estava na casa do Zac, esqueci que o odiava e esqueci-me de tudo. Fechei meus olhos e me aproximei lentamente do rosto dele. Estávamos tão perto que pude sentir seu coração pulsando. Encostei meus lábios nos deles e nos beijamos. Com certeza, foi o nosso melhor beijo. Estava ardendo de amor, saudades, raiva, dor, medo. Medo de perdermos um ao outro. Quando acabou, o encarei e viajei um pouco em seus olhos. Meu, meu, meu... Meu oxigênio. O Joe era meu oxigênio.


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Oi pessoal! Só escrevi novamente pra dar outra chance. Porque eu não acredito que ninguém comentou. Ninguém, ninguém mesmo! To muito chateada ): Se não tiver outro eu paro de escrever. Espero que tenham gostado

Beijinhos ):

sábado, 17 de março de 2012

Capítulo 18 – 2ª Temporada


Capítulo 18 – 2ª Temporada

Olhei para o rosto pensativo dela. Após uns 5 minutos ela levantou o rosto e olhou pra mim dizendo:

-Ok, eu vou pra casa e falo com ele. Tchau Demi e muito obrigada –ela me abraçou- Me deseja sorte.

-Claro! –falei sorrindo e a vi levantar e sair da minha casa, a sensação de conforto passou e foi tomada por um vazio enorme que me fez perder a esperança. Ele não ia voltar, ele não me amava mais, acabou. Levantei-me do sofá e subi os degraus até meu quarto, abri minha gaveta e peguei uma caixa de veludo, tirei meu anel e fiquei olhando, pensando sobre toda a minha vida com o Joe. Já passamos por tanta coisa juntos, por um momento, senti que era a coisa certa a fazer, coloquei o anel na caixa de veludo e o coloquei na gaveta o mais rápido que pude, para não me arrepender. Saí de lá temendo que fosse o fim do nosso relacionamento, ainda havia aquela ponta de esperança, que ele voltasse e me pedisse perdão. Fiquei um tempo pensando sobre isso e resolvi nadar um pouco no lago. Troquei-me e fui até lá, sem pensar pulei na água, que fez meu corpo gelar e se arrepiar, nadei até o outro lado do lago e lá percebi que havia alguém me observando. Enxuguei meus olhos para ver melhor e dois olhos azuis brilharam em minha direção. Sem pensar, nadei até lá e era Zac embaixo de uma árvore, sem nem se aproximar do sol. Saí do lago e fui a sua direção, estava um calor quase insuportável, então não me importei em pegar uma toalha. Cheguei bem próxima e perguntei:

-Ei, Zac. Por que não vem para o Sol?

-Oi Demi, ah, eu não estou afim, não gosto do Sol.

-Ah, tá bom. Como vai?

-Muito bem, obrigado. –sorriu ele em minha direção- Tive uma ideia, por que não vem dar um passeio pela cidade comigo?

-Ah, seria ótimo! Espera aí que eu vou me vestir. –saí correndo e fui colocar meu vestido, quando voltei, Zac continuava sorrindo e logo fomos para o carro dele. Durante a viagem, conversamos muito, e foi bem divertido, eu sempre me divertia na companhia do Zac. Ele colocou música e fomos cantando.  Quando chegamos à cidade, ele me levou a um shopping e quando anoiteceu fomos a um parque de diversões. Nós visitamos todos os brinquedos e ele ganhou uma minhoca de pelúcia pra mim, desde que tinha chegado da turnê, nunca tinha me divertido tanto. Quando estávamos voltando pra casa, ele parou no píer e a lua estava enorme.

-Ah, Demi, me diverti tanto hoje. É ótimo ficar com você - ele me disse com um sorriso de orelha a orelha.

-eu ri- É ótimo ficar com você também. Eu não tinha me divertido tanto desde que voltei pra cá.

-Mas você não me contou, por que voltou pra casa?

-Ah, é uma longa história. Importa-se se eu não falar sobre isso agora? Não é uma coisa muito confortável pra mim.

-Claro, não quero incomodar. É que eu fico me perguntando por que uma garota como você não tem namorado.

- Uma garota como eu? –eu o olhei sorrindo-

-É, uma garota divertida, engraçada, simpática e linda, como você. –ele falou totalmente à vontade-

-Ah, -falei corando- Vai ver eu ainda não encontrei a pessoa certa.

-É, vai ver.

Depois disso, ele me levou pra casa e começamos a nos ver todos os dias, cada vez mais ficávamos mais amigos, eu comecei a esquecer tudo de ruim, mudei o número do meu celular, mas uma coisa não mudou, meu coração continuava partido, e acho que isso nunca vai mudar. Até um dia.

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Obrigada pelos comentários, meus leitores lindos! Espero que tenham gostado! Comentem muito, prometem?

sexta-feira, 9 de março de 2012

Tipo, wtf, por que ela só postou agora?

Olá gente linda! Hoje eu fiquei com muita, muita vontade mesmo de dar uma olhadinha nesse blog. Aí, por curiosidade eu fui nas estatísticas, e por mais incrível que pareça, algumas pessoas ainda entram nesse blog! E ele foi deixado de lado a um tempinho, pobrezinho. E como hoje é sexta e eu não tenho nada pra fazer, resolvi voltar com a fic. Mas não se empolguem muito, só entro as sextas quando não tem lição de casa e aos domingos, quando não tem prova. Desculpem por demorar tanto, e como um pedido de perdão, vai aí os dois próximos capítulos de Jemi- The Song of Love com muito amor pra vocês!


16º Capítulo – 2ª Temporada
-Demi, nunca conheci uma Demi. Primeira da minha vida.
- Meu nome é Demetria, é que todos me chamam de Demi -eu disse, rindo timidamente-. O seu nome é Zachary não é ?
-É sim, é que também estou acostumado com Zac. –ele falou e direcionou o olhar pro meu pescoço-
-O que foi ? O que há de errado com o meu pescoço? Está sujo ? –perguntei envergonhada-
-Não, é que tem um pouco de chocolate nele –ele riu-
-Ai, sabia, eu sempre me sujo com chocolate –revirei meus olhos-
- Eu limpo pra você –ele se aproximou de mim, tirou as luvas que estava usando para jardinagem, segurou meu pescoço e passou seu polegar para limpá-lo. Por impulso fechei meus olhos. Ele logo tirou sua mão e eu abri meus olhos antes que ele percebesse que eu os havia fechado- Então, minha vizinha né ? E essa aliança aí ?
-Ah, isso, claro, er. Obrigada, er. Por limpar -olhei o nome do Joe cravado na aliança e depois olhei para o Zac novamente-  Mas isso, isso não é nada –meu sorriso desapareceu na hora em que eu falei essas palavras. Logo depois desviei meu olhar envergonhado-
-Ah, me desculpe pela intromissão. Eu não queria. Mas, mesmo você me odiando depois disso, que tal ir jantar na minha casa essa noite ? Que tal às 8 ? –ele olhou esperançoso pra mim-
-Claro, está ótimo pra mim –voltei meu olhar pra ele e abri um sorriso murcho- Tenho que ir. Tchau Zac. –me virei e fui andando devagar até a porta da minha casa e a abri-
-Tchau Demi, prazer em conhece-la –ele falou antes de eu bater a porta, me jogar no sofá e começar a chorar, me lembrei de tudo sobre o Joe. Sobre seus olhos negros, sobre seus traços perfeitos, sobre sua barba rala que contornava a sua boca perfeita, os seus cachos que contornavam seu rosto inesquecível, seu corpo escultural que me fazia suspirar e seu abraço que agora me faz chorar. Ninguém podia substituir o Joe, seu jeito engraçado, divertido, doce, maravilhoso de ser. Ninguém podia apagar meu amor por ele. E eu continuo achando que isso é impossível. Eu amo o Joe, amo demais. Esquece-lo é uma proeza impossível pra mim. Não sei como viver sem seu jeito aconchegante. Não sei como vivi sem ele por 18 anos. O Zac é lindo, simpático, engraçado, mas nada pode substituir o Joe. Nada. Me levantei daquele sofá sem vontade alguma de sair de lá, mas minha barriga implorava por comida. Olhei no relógio, 6:30. Resolvi comer qualquer coisa de casa. Achei uns 3 pacotes de miojo e fiz. Quando ficou pronto comi os 3 pacotes de uma vez. Faziam horas que eu não comia. Quando acabei deixei meus pratos lá e subi pra vestir alguma coisa, peguei a primeira roupa que vi na minha frente. Estava larga. Eu devo ter emagrecido uns 5 quilos na minha viagem, afinal, eu não comia quase nada, quando fiquei pronta, disparei para a casa do Zac.

17º Capítulo – 2ª Temporada

Toquei a campainha com pressa e ouvi um baixo “já vou”. Esperei um pouco e ouvi a chave da porta virar.
-Oi Demi, chegou rápido –falou ele já abrindo a porta-
-O caminho é curto –eu falei brincando sem humor algum-
-Pode entrar ! –ele me deu espaço rindo, eu entrei e a casa dele era clara, mas com poucas janelas, quando entrei vi uma mesa comprida e enorme. Fiquei um pouco confusa, pois não havia televisão, não havia sofá, só a grande mesa ocupava a enorme e clara sala. A luz das lâmpadas pregadas nas paredes brancas incomodavam meus olhos. Não sei como alguém podia conviver numa luz tão impressionante. Ele me encarou e desviei meus pensamentos.
-Quer conhecer a cozinha ? –ele me perguntou misterioso. Assenti e entramos numa sala um pouco mais escura do que a principal, havia uma enorme geladeira, um fogão, uma pia enorme e uma bancada que vinha de uma parede a outra, feita de marfim. Abri minha boca pra falar, mas antes ele me interrompeu.
-Eu trouxe aqui pra me ajudar a levar a comida pra mesa, se não se importa, é claro. –ele sorriu-

-Não, é claro que não me importo –nós pegamos o jantar e colocamos na enorme mesa, ele tinha “feito” Strogonoff de frango com champignon, arroz integral, sala com molho rose e Petit gatou. Na verdade, ele disse que fez, mas eu achei a nota da compra em cima do balcão. Mesmo assim, foi fofo da parte dele. Nós nos sentamos um em cada ponta da enorme mesa. Eu achei realmente estranho, mas resolvi não me importar. Ele parecia não achar nada apetitoso o belo jantar que ele havia comprado. Por outro lado, eu estava faminta- Zac, você não vai comer ?

-Ah, não, me desculpe, mas eu não costumo jantar a essa hora. Eu imaginei que em torno desse horário seria o seu jantar, então resolvi marcar.

-Oh não Zac, eu espero a hora do seu jantar. Eu não me importo -falei mentindo-

-Tudo bem, pode comer, eu não me importo. Eu não estou com a mínima fome, mas pelo jeito você deve estar faminta.

-Tá bom –não recusei a oportunidade, tudo parecia encomendado do melhor restaurante daquela cidade. Coloquei a comida no meu prato e dei uma garfada. Percebi que ele me olhava fixamente- O que foi ?

-Nada. Não é nada –ele sorriu e a noite foi seguindo. Eu e ele, impressionantemente, tínhamos muito em comum. Foi muito divertido. Quando me dei conta, já havia passado de meia noite. Me despedi e voltei a minha casa. Deitei na minha cama esgotada pelo dia pesado.  Fechei meus olhos e me lembrei de Joe. Percebi que durante aquele jantar, consegui deixar meus pensamentos distantes dele. Aquilo foi realmente estranho. Foi à primeira vez naquele dia que por um instante eu esqueci o Joe da minha vida. Quando dei conta já havia adormecido. Acordei no outro dia pensando no Zac, seu jeito incrivelmente misterioso e engraçado me impressionava do modo que ninguém já havia feito. Tomei meu café, mas ouvi a campainha tocar na hora em que acabei. Fui bem lentamente abri-la, meu sono impedia meus pensamentos imediatos, então nem olhei pelo olho mágico, como costumava  fazer desde que sai daquele avião, abri a porta e um sorriso amigável me impressionou, Selena.

-Selena –a abracei com lágrimas brotando em meus olhos a muito pouco secos, uma onda de eletricidade passou direto pelo meu corpo, pela primeira vez naquelas semanas me senti em casa novamente –

-Demetria –falou ela me soltando e quase caindo pra trás pelo grande volume de sua barriga, me assustei e a levei imediatamente ao sofá.

-Ai Sel, que saudades –falei choramingando-

-Deem, eu sei de tudo. Eu sinto muito.

-Mas... como você sabe ?

-O Nick, ele me ligou desesperado, gritando, enfim, acho que a gente terminou.

-COMO ? Mas Sel, e o bebê ? E tudo que vocês planejaram ?

-Acabou, demi. Tudo acabou. As coisas não duram pra sempre. Aconteceu uma infelicidade, agora eu vou pra faculdade e continuar minha vida sem o Nick.

-Mas Sel, vocês foram feitos um para o outro, o amor não pode ter acabado assim. O bebê deveria unir vocês.

- Ah, eu não sei, Demi. Mas, vamos parar de falar de mim, não é? Uma hora isso se resolve. É claro que não vai ser fácil eu viver sem o Nick, mas não tem como voltar. Agora eu quero saber de você e do Joe.

-Sel, eu não to com a mínima vontade de falar sobre isso. Quer comer alguma coisa?

-Não, obrigada, já comi em casa. Nossa, eu sempre achei que a gente ia ser feliz pra sempre, que nem nos livros, eu tava vivendo um filme, sabe. Até eu descobrir da Eliza.

-Eliza? Ela é menina? –falei empolgada- Ai meu deus –abracei a barriga da Sel- que linda, você não pode simplesmente dá-la. Ela é uma criança, você e o Nick são os pais e devem cuidar dela. Ouça-me. Sel. Só dessa vez. Vai pra casa e liga pro Nick, conta sobre seus medos e diz que você quer ter esse filho. Por favor.

-Ah, Demi, como se fosse fácil.

-É fácil –falei interrompendo-a – Você é quem tá complicando. 

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Pronto, aí está! Muito obrigada por lerem e comentem muuito! Beijos e queijos.