sexta-feira, 9 de março de 2012

Tipo, wtf, por que ela só postou agora?

Olá gente linda! Hoje eu fiquei com muita, muita vontade mesmo de dar uma olhadinha nesse blog. Aí, por curiosidade eu fui nas estatísticas, e por mais incrível que pareça, algumas pessoas ainda entram nesse blog! E ele foi deixado de lado a um tempinho, pobrezinho. E como hoje é sexta e eu não tenho nada pra fazer, resolvi voltar com a fic. Mas não se empolguem muito, só entro as sextas quando não tem lição de casa e aos domingos, quando não tem prova. Desculpem por demorar tanto, e como um pedido de perdão, vai aí os dois próximos capítulos de Jemi- The Song of Love com muito amor pra vocês!


16º Capítulo – 2ª Temporada
-Demi, nunca conheci uma Demi. Primeira da minha vida.
- Meu nome é Demetria, é que todos me chamam de Demi -eu disse, rindo timidamente-. O seu nome é Zachary não é ?
-É sim, é que também estou acostumado com Zac. –ele falou e direcionou o olhar pro meu pescoço-
-O que foi ? O que há de errado com o meu pescoço? Está sujo ? –perguntei envergonhada-
-Não, é que tem um pouco de chocolate nele –ele riu-
-Ai, sabia, eu sempre me sujo com chocolate –revirei meus olhos-
- Eu limpo pra você –ele se aproximou de mim, tirou as luvas que estava usando para jardinagem, segurou meu pescoço e passou seu polegar para limpá-lo. Por impulso fechei meus olhos. Ele logo tirou sua mão e eu abri meus olhos antes que ele percebesse que eu os havia fechado- Então, minha vizinha né ? E essa aliança aí ?
-Ah, isso, claro, er. Obrigada, er. Por limpar -olhei o nome do Joe cravado na aliança e depois olhei para o Zac novamente-  Mas isso, isso não é nada –meu sorriso desapareceu na hora em que eu falei essas palavras. Logo depois desviei meu olhar envergonhado-
-Ah, me desculpe pela intromissão. Eu não queria. Mas, mesmo você me odiando depois disso, que tal ir jantar na minha casa essa noite ? Que tal às 8 ? –ele olhou esperançoso pra mim-
-Claro, está ótimo pra mim –voltei meu olhar pra ele e abri um sorriso murcho- Tenho que ir. Tchau Zac. –me virei e fui andando devagar até a porta da minha casa e a abri-
-Tchau Demi, prazer em conhece-la –ele falou antes de eu bater a porta, me jogar no sofá e começar a chorar, me lembrei de tudo sobre o Joe. Sobre seus olhos negros, sobre seus traços perfeitos, sobre sua barba rala que contornava a sua boca perfeita, os seus cachos que contornavam seu rosto inesquecível, seu corpo escultural que me fazia suspirar e seu abraço que agora me faz chorar. Ninguém podia substituir o Joe, seu jeito engraçado, divertido, doce, maravilhoso de ser. Ninguém podia apagar meu amor por ele. E eu continuo achando que isso é impossível. Eu amo o Joe, amo demais. Esquece-lo é uma proeza impossível pra mim. Não sei como viver sem seu jeito aconchegante. Não sei como vivi sem ele por 18 anos. O Zac é lindo, simpático, engraçado, mas nada pode substituir o Joe. Nada. Me levantei daquele sofá sem vontade alguma de sair de lá, mas minha barriga implorava por comida. Olhei no relógio, 6:30. Resolvi comer qualquer coisa de casa. Achei uns 3 pacotes de miojo e fiz. Quando ficou pronto comi os 3 pacotes de uma vez. Faziam horas que eu não comia. Quando acabei deixei meus pratos lá e subi pra vestir alguma coisa, peguei a primeira roupa que vi na minha frente. Estava larga. Eu devo ter emagrecido uns 5 quilos na minha viagem, afinal, eu não comia quase nada, quando fiquei pronta, disparei para a casa do Zac.

17º Capítulo – 2ª Temporada

Toquei a campainha com pressa e ouvi um baixo “já vou”. Esperei um pouco e ouvi a chave da porta virar.
-Oi Demi, chegou rápido –falou ele já abrindo a porta-
-O caminho é curto –eu falei brincando sem humor algum-
-Pode entrar ! –ele me deu espaço rindo, eu entrei e a casa dele era clara, mas com poucas janelas, quando entrei vi uma mesa comprida e enorme. Fiquei um pouco confusa, pois não havia televisão, não havia sofá, só a grande mesa ocupava a enorme e clara sala. A luz das lâmpadas pregadas nas paredes brancas incomodavam meus olhos. Não sei como alguém podia conviver numa luz tão impressionante. Ele me encarou e desviei meus pensamentos.
-Quer conhecer a cozinha ? –ele me perguntou misterioso. Assenti e entramos numa sala um pouco mais escura do que a principal, havia uma enorme geladeira, um fogão, uma pia enorme e uma bancada que vinha de uma parede a outra, feita de marfim. Abri minha boca pra falar, mas antes ele me interrompeu.
-Eu trouxe aqui pra me ajudar a levar a comida pra mesa, se não se importa, é claro. –ele sorriu-

-Não, é claro que não me importo –nós pegamos o jantar e colocamos na enorme mesa, ele tinha “feito” Strogonoff de frango com champignon, arroz integral, sala com molho rose e Petit gatou. Na verdade, ele disse que fez, mas eu achei a nota da compra em cima do balcão. Mesmo assim, foi fofo da parte dele. Nós nos sentamos um em cada ponta da enorme mesa. Eu achei realmente estranho, mas resolvi não me importar. Ele parecia não achar nada apetitoso o belo jantar que ele havia comprado. Por outro lado, eu estava faminta- Zac, você não vai comer ?

-Ah, não, me desculpe, mas eu não costumo jantar a essa hora. Eu imaginei que em torno desse horário seria o seu jantar, então resolvi marcar.

-Oh não Zac, eu espero a hora do seu jantar. Eu não me importo -falei mentindo-

-Tudo bem, pode comer, eu não me importo. Eu não estou com a mínima fome, mas pelo jeito você deve estar faminta.

-Tá bom –não recusei a oportunidade, tudo parecia encomendado do melhor restaurante daquela cidade. Coloquei a comida no meu prato e dei uma garfada. Percebi que ele me olhava fixamente- O que foi ?

-Nada. Não é nada –ele sorriu e a noite foi seguindo. Eu e ele, impressionantemente, tínhamos muito em comum. Foi muito divertido. Quando me dei conta, já havia passado de meia noite. Me despedi e voltei a minha casa. Deitei na minha cama esgotada pelo dia pesado.  Fechei meus olhos e me lembrei de Joe. Percebi que durante aquele jantar, consegui deixar meus pensamentos distantes dele. Aquilo foi realmente estranho. Foi à primeira vez naquele dia que por um instante eu esqueci o Joe da minha vida. Quando dei conta já havia adormecido. Acordei no outro dia pensando no Zac, seu jeito incrivelmente misterioso e engraçado me impressionava do modo que ninguém já havia feito. Tomei meu café, mas ouvi a campainha tocar na hora em que acabei. Fui bem lentamente abri-la, meu sono impedia meus pensamentos imediatos, então nem olhei pelo olho mágico, como costumava  fazer desde que sai daquele avião, abri a porta e um sorriso amigável me impressionou, Selena.

-Selena –a abracei com lágrimas brotando em meus olhos a muito pouco secos, uma onda de eletricidade passou direto pelo meu corpo, pela primeira vez naquelas semanas me senti em casa novamente –

-Demetria –falou ela me soltando e quase caindo pra trás pelo grande volume de sua barriga, me assustei e a levei imediatamente ao sofá.

-Ai Sel, que saudades –falei choramingando-

-Deem, eu sei de tudo. Eu sinto muito.

-Mas... como você sabe ?

-O Nick, ele me ligou desesperado, gritando, enfim, acho que a gente terminou.

-COMO ? Mas Sel, e o bebê ? E tudo que vocês planejaram ?

-Acabou, demi. Tudo acabou. As coisas não duram pra sempre. Aconteceu uma infelicidade, agora eu vou pra faculdade e continuar minha vida sem o Nick.

-Mas Sel, vocês foram feitos um para o outro, o amor não pode ter acabado assim. O bebê deveria unir vocês.

- Ah, eu não sei, Demi. Mas, vamos parar de falar de mim, não é? Uma hora isso se resolve. É claro que não vai ser fácil eu viver sem o Nick, mas não tem como voltar. Agora eu quero saber de você e do Joe.

-Sel, eu não to com a mínima vontade de falar sobre isso. Quer comer alguma coisa?

-Não, obrigada, já comi em casa. Nossa, eu sempre achei que a gente ia ser feliz pra sempre, que nem nos livros, eu tava vivendo um filme, sabe. Até eu descobrir da Eliza.

-Eliza? Ela é menina? –falei empolgada- Ai meu deus –abracei a barriga da Sel- que linda, você não pode simplesmente dá-la. Ela é uma criança, você e o Nick são os pais e devem cuidar dela. Ouça-me. Sel. Só dessa vez. Vai pra casa e liga pro Nick, conta sobre seus medos e diz que você quer ter esse filho. Por favor.

-Ah, Demi, como se fosse fácil.

-É fácil –falei interrompendo-a – Você é quem tá complicando. 

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Pronto, aí está! Muito obrigada por lerem e comentem muuito! Beijos e queijos.

2 comentários:

  1. AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHH POSTA POSTA POSTA!!!
    Que bom quee voltou a postar!!

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  2. QUE SAUDADES DA TUA FIC! SUA SUMIDAAA! POR ONDE ANDOU? AMEI AMEI AMEI O CAP! VÊ SE NÃO PARA DE POSTAR! POSTA POSTA POSTA!

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Seremos eternamente gratos (: